O trabalho me afoga durante todo o feriado.
Enfeitiçado de tecnologia e negócios inventados.
Vou acomodando minha carcaça na poltrona que aprende meu sentar.
Descanso o corpo, mas a mente continua fustigada pelo entorno.
Reconheço a musica que permeia no ar para impregnar meus neurônios.
Sinto a imaginação conduzida com euforia pela sonoridade da ópera.
Fanny Ardant tem que fazer um grande esforço para não ser perfeita...
Franco Zefferelli empresta sua linguagem cinematográfica para contar a vida de Maria Callas entrelaçada com a história de Carmen.
As vezes eu tenho a descabida percepção que ele escreveu esta opera
para ela cantar e sob medida para eu apreciar.
O ritmo me ressuscita a cada momento que preciso inalar vida.
Contágio neural !
Ninguém permanece imune depois de ouvir Carmen,
cantada por Callas, interpretada por Fanny, dirigida por Zeffirelli.
Esta seja talvez a única forma possível de viagem no tempo:
Eu vivendo o passado como presente e
Bizet presente no meu futuro, como um presente.
Uma simples percepção que viver, transcende estar vivo.
Thanks Bizet.... Callas Forever....
Podemos ser felizes sem ser extraordinários?
Infelizmente não:
Habanera: L'amour est un oisseau rebelle (Carmen)
Pres des remparts de Seville (Carmen & Don Jose)
Chanson Bohéme (Carmen, Frasquita, Mercedes)
Couplets de Escamillo
C'est toi...C'est moi... (Carmen & Don Jose)
Orchestre du Theatre National de l'Opera (Prêtre)
[mlfb]
Um comentário:
Callas forever... É isto. Lindo texto. Abraços. Domingos.
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