Trânsito na I-95. Volto pela praia e fico meditando olhando o Atlantic Ocean com azul degradé.
A praia deserta em frente ao horizonte me aconchega no vazio de ser só. Paisagem que alucina. A solidão me deixa imerso no vazio. Sinto o mar renovando sua forma liquida para romper a monotonia de ser apenas mescla de corpo e horizonte, pendurados ao sol, que corre inexoravelmente em direção ao núcleo da Via Láctea.
É como ser um grão de areia pensante e insignificante, num cenário que deixa fluir o movimento dentro do espaço-tempo, nos permeia e permite a ilusão de existir.
Dia de visitar o BrandsMart para atender um pedido de meus filhos.
Um salesman me catequisa a favor da tela de LCD frente a de Plasma. Sem muita convicção eu faço cara de que aprendi e vou jantar romanticamente no Olive Garden, onde repito o menu de Flagstaff, AZ.
Termino a noite consultando e-mail enquanto o Will Smith trabalha duro no “The Pursuit of Happiness”.
Arrumo a mochila para ir cedo para o Kennedy Space Center em Cape Canaveral.
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