Depois,
Tudo resvala no ferimento, lambido, e aturdido pela conexão volátil de uma relação fugaz.
Fragmentos de textos interessantes de autores renomados e também de minha autoria, depositados aqui ao invés de entupir a caixa postal dos amigos.
Breaking News vagas de empregos na zona leste em Terrapólis!
A cidade de Terrapólis (10 bilhões de habitantes) tem enfrentado uma grande crise de emprego, causada pelo CEO da maior empresa da zona norte, a Redineq, que numa tentativa desesperada de atender a cobrança do conselho administrativo para que sua gestão retomar os níveis de lucro do passado, o CEO - Sr. Trampy Clown, implementou então o ‘desconto adicional’ a ser cobrado diretamente na folha de pagamento dos sub-empregados da Redineq.
Os sensacionalistas jornais de bairro têm se debruçado sobre este assunto como manchete diária de primeira página, apelidando de “Descontaço”.
Em contrapartida, na zona leste, a empresa Shina está com uma série de vagas abertas, pagando regularmente e sem nenhum desconto adicional do tipo “Descontaço”.
Curiosamente os síndicos de condomínios da zona sul, onde residem grande parte dos sub-empregados da Redineq ao invés de se organizarem para reduzir os custos de transporte entre a zona sul e zona leste, estão prestigiando o Sr. Clown nos jornalecos de bairro, dizendo que estão dispostos a negociar menores descontos adicionais com a Reineq.
O que o que será que faria a população da Terrapólis não fortalecer o senhor Clown e fomentar uma debandada de trabalhadores para a iminente Shina?
Seria a coragem, esclarecimento, colaboracionismo, ousadia, ou falta mesmo capacidade de pensar e colaborar juntos, com a possibilidade de no futuro observar de camarote a demissão do senhor Clown e a falência da Redineq.
Esta manchete me lembra uma história…
https://mlbelem.medium.com/dinâmicas-do-mercado-de-trabalho-em-terrapólis-análise-das-transformações-econômicas-850c267762a7 modificado pelo Manus.ai
Veja as tarifas: https://x.com/mlbelem/status/1908176772580978693
No presente fustigado de lembranças futuras,
Em meio à névoa remexida, o ser se debate.
Uma paixão sem temor, perfura e vacila,
Aprisionado, hesito pelo caminho..
Te vejo persistir, fugindo do destino que te persegue,
Nas entranhas, inebriada, dançando uma valsa.
Paixões são implacáveis, como um mar embriagado,
Consequências caras, mas repletas de sentido.
Catarse coletiva, onde corações se desfazem,
E alma desnuda diante da tempestade,
Em cada suspiro, um eco de tempos idos,
Num eterno retorno, onde o passado se funde ao agora.
Mergulho nas profundezas de ser,
Onde cada lembrança é um fio conectado ao infinito.
Divagando entre múltiplas vozes,
Como um reflexo de nossa própria busca incessante.
Lá fora uma banda retoca jazz.
Sou alvejado por olhar sorrateiro,
num rosto de sorriso genuíno.
Chove dopamina.
Um pouco de vinho com sabor de monotonia,
quebrado pelos primeiros toques sutis.
Avalanche de miotomias,
Meu olfato perfura o neocórtex sem dó.
Nela, os mamilos eriçados evidenciam a hecatombe sensual.
Os corpos vão se experimentando com familiaridade surpreendente.
Quase uma arritmia fulminante.
Ela mia, lambuzada na ocitocina.
Cheiro de vida,
Percepção táctil plena.
Um devaneio.
Sem rodeio.
Com receio.
Do que não veio.
Que sufoco! Louco!
Ela canta.
Me encanta.
Mas vaporiza,
emudece,
e mimetiza.
Não cicatriza...
Quero minha cota de Alzheimer,
para esquecer o que cala,
a lembrança que me embala.
Nem mesmo a conversa descontraída consegue amenizar
a compulsão de um olhar entrelaçado.
O pensamento todo emaranhado.
A boca cobiçando outros lábios,
não disfarça o apego irracional,
numa tarde que escorreu pelos nossos corpos.
O táxi chegou.
O encontro furtivo se esvai pela ponta dos dedos,
que se afastam levemente.
A hesitante despedida
nos mantém clandestinos, enviesados,
retorcidos e embaraçados.
Talvez amedrontados...
Em meio a tanta pandemia, e depois de caminhar meus 10.000 metros diários, a passos de tartaruga, quis tomar minha segunda dose de esperança.
Quando tudo parecer perdido,
apenas um sussurro no teu ouvido, fará sentido.
Estarei morto sem ter morrido.
Ingredientes necessários para uma boa relação:
Respeito, confiança, transparência, e amor.
Um é alicerce para o outro.
Adicionar somente de forma natural,
Não invista tempo de vida impondo esta receita em toda relação.
Ao invés de cobrar compulsivamente,
dedique-se a retribuir verdadeiramente,
para quem faz isso de forma espontânea com você.
Facilita para todos!!
é Cafeína?
é Histamina?
é Feminina?
é Estamina?
A minha sina.
morrer na esquina,
sem tomar vacina.
é Estricnina.
Depois de cutucar meu coração com vara curta,
para consertar o desarranjo na cadência,
e colocar a vida em ritmo.
Com ajuda da ciência,
curar a ferida.
Reconexão indevida.
Removida.
Deu vontade de tomar sorvete no Mirante,
com acompanhante.
Sabor Amaranto.
Sem querer,
amar tanto.
Me encanto,
no meu canto.
Acalanto.
Enfossado.
Desocupado.
Afogado.
Combalido.
Engessado,
Mas interessado.
Conversa à deriva,
vai se recheando de sorrisos,
casos e descasos.
Há indícios de redenção...
Ainda que o assunto seja relacionamento.
Estou sentado, mas ainda sem um chão.
De medusa a musa.
Entre uma onda e outra,
entre um surfista e o banhista.
Vou falando para preencher o intervalo vazio,
que sempre se instaura nessas horas de pouca sanidade,
com cheiro de felicidade.
Ela me cativou,
Alvejou,
Desatinou,
Encantou.
Mas volto para casa de carona.
Antes de cair na lona
Mesmo quando grito que te amo,
consigo apenas ser teu amo.
Oferecendo vestimenta de coadjuvante
para protagonista inebriante.
No lençol, rasgado selvagemente,
fica a fúria evidente desta paixão.
Respeito tua escolha racional,
uma gratidão sem emoção.
Vida resolvida.
Vida que segue.
Vida que revida.