Logo vira um incêndio.
Depois vem a explosão da coalizão.
Perdição.
Em plena era de aquário, os deuses vacilaram numa maratona divina.
A nossa ninfa é implacável, e nosso consoante é inseparável.
Basta um encontro despretensioso para ignição.
Cheio de tesão.
Sem limitação.
Implacável sedução.
Um sistema binário de Titãs.
Um orbitando ao redor do outro e vice-versa…
Entre pirraças, provocações, desilusões, desentendimentos, disputas, competições, discussões e DRs, tropeços imaturos, selvagens orgasmos, espasmos, risos, sorrisos, cumplicidade, lealdade, amizade, beijos, abraços e amassos, prevalecem os entrelaços.
Na física seriam dois prótons ligados pela força nuclear.
Na química seria combustível e comburente.
Se fosse na literatura seria Romeu e Julieta.
Fosse ópera seria Tristão e Isolda, ou até Carmen de Bizet.
Outrora, a bioquímica em união perfeita escravizava o casal de titãs,
as personalidades irascíveis incitavam a competição destrutiva provocando ocasionais afastamentos compulsórios.
Tem que fazer muita terapia para arrumar essa alergia.
Tem que resgatar muita confiança para superar essa desconfiança.
Tem que ter muita vontade.
Tem que ter muita sanidade para transformar esta vontade.
Tem que ter muito amor para superar este ardor.
Tem que fazer muita terapia para arrumar essa alergia.
Tem que resgatar muita confiança para superar essa desconfiança.
Tem que ter muita vontade.
Tem que ter muita sanidade para transformar esta vontade.
Tem que ter muito amor para superar este ardor.
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