01 dezembro, 2013

Viver

Criança corre, e te abraça espontanea.
Depois se afasta envergonhada.

Resta agora a lembrança daquela sinapse pertubadora.
Quase esperamos toda uma vida, só por aquele instante.
Que acabou sem rastro, sem fotograma.

Como encarar a subsequente rotina desinteressante:
Bom dia! sem sentido.
Como vai? sem interesse.
Obrigado! compulsório.
Aquele abraço que parece um laço.

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