01 dezembro, 2013

Na Tal festa

Natal sem caridade.
Paisagem negligente,
Negro e gente se misturam.
Por vezes viver não passa de uma vida.
Nada bom economizar felicidade,
Aumenta o numero de feridos,
Entretanto diminui o numero de percebidos.

Uma garrafa de cerveja ofertando prazer,
A luta é pela sobrevivencia, sem morrer,
nem matar o inimigo.
Duas ilhas esquecidas são relembradas.
Qualquer pedaço de terra serve.
Os japoneses nunca gostaram dos chineses.

Eixo de beligerancia se desloca,
e com velocidade máxima,
vai do Oriente Médio para Ásia.
Desemprego estimulando a prática do desapego.

Nas festas arruma-se a mobilia e esquecemos o corpo.
Uns harmonizam com vinho, outros arte com natureza.
A tarde já apagou o sol,
Uma briza melancólica, arrepia meu dorso.
Arqueado pelas sobras da vida.

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