Os cotidianos se repetem organizadamente.
Existências rotuladas pela banalidade.
Repudiando e desmoronando coisas sem importância.
Atropelados pela modernidade.
"Não Fumar", "Não estacionar", "Não isso", "Não aquilo".
Bastaria uma única placa: "Respeite as outras criaturas"
Embora a justiça sentencie treze anos,
O banqueiro contrapropõe apenas quatro.
Honestidade em liquidação.
Proposta aceita e parcelada sem juros.
Tempos de crise...
Do outro lado a Primavera Árabe,
Mostra indícios de Outono,
Sem direito a Verão.
Aqui, eu caminho sem ajuda.
Penso sem auxilio da televisão.
Falo no megafone e ouço alem do telefone.
Dos meus poros, essência se esvai em suor.
Minha insistente presença causa constrangimento.
A verdade não está na moda.
Uma multidão, sem destino, segue enriquecendo.
Para meu desatino, continuo sorrindo.
Espontaneidade não conta ponto, falta branqueamento dental.
Meu seguro de vida não garante o desejo de existir.
Falo daquela existencia além do boleto bancário.
Articulada pelo comunitário.
Sem disfarce, nem ataduras sufocando feridas.
que doem, mas acendem a pirotecnia interna e dão vida.
Paz na inquietude.
Esgotado na plenitude.
Amiudado.
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