13 fevereiro, 2011

Ilhabela

Racionalmente feliz.
Encaro a decisão, com mudez e convicção.
Submetido ao desapego em solidão.
Piso firme em solo pastoso.
Deixando pegada profunda.
Me descubro passageiro compulsório,
em minha própria viagem.
Inexplicável entendimento sem ensinamento.
Olhar de moleque travesso.
Sem nariz escorrendo,
Sem medo espremendo.
Arremessado na areia a cada onda reptada.
Fugindo da sereia, que me espera mergulhada em teia.
Encharca pulmão e veia.

Um comentário:

Daniella Duarte disse...

E quando sai o grande livro de textos??? Quero minha cópia com dedicatória!!!! beijos