No presente fustigado de lembranças futuras,
Em meio à névoa remexida, o ser se debate.
Uma paixão sem temor, perfura e vacila,
Aprisionado, hesito pelo caminho..
Te vejo persistir, fugindo do destino que te persegue,
Nas entranhas, inebriada, dançando uma valsa.
Paixões são implacáveis, como um mar embriagado,
Consequências caras, mas repletas de sentido.
Catarse coletiva, onde corações se desfazem,
E alma desnuda diante da tempestade,
Em cada suspiro, um eco de tempos idos,
Num eterno retorno, onde o passado se funde ao agora.
Mergulho nas profundezas de ser,
Onde cada lembrança é um fio conectado ao infinito.
Divagando entre múltiplas vozes,
Como um reflexo de nossa própria busca incessante.
Um comentário:
Muito linda esta poesia e a ge te consegue sentir e vivenciar as palavras! Parabéns
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