06 junho, 2011

Tr@ns Mutações

A lembrança por vezes atola
e rebola, na conjunção animal.
Esfrega visceral, numa simbiose letal,
que levanta tropega do leito e sempre cai.
Patina na rotina e desola a menina,
que emerge em mulher peregrina.

Outrora escravos no ato,
viciados no olfato.
Agora libertos pelo sensato.
Elo que permanece.
Em coração que adormece, esquece...
Burla a mente e enlouquece...

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