01 janeiro, 2011

Andarilho eXistencial

Tantos caminhos, e trilhei este aqui.
Esburacado e tortuoso, porem reto.
As margens sempre cercadas,
nos faz desejar o proibido espaço alheio.
Não pela beleza percebida,
mas pela impressão de intangível.
Um sopro magnífico esfria minha fronte.
Traz poeira e não me importuna.
É como passear parado,
sem esforço, permear dimensões,
caminhando no tempo.
Quero ter uma falsa sensação de vida.
Ser verdadeiro cansa.
Enfadonha os transeuntes...
Acabou meu tempo.
Chegou sua vez de jogar.
De novo começa.
Daqui a pouco termina.

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