12 fevereiro, 2010

Vento, Brisa & Marasmo

Sem permissão, afaga meu corpo.
Resistência quase nula, me deixo envolver.
Busca em mim o que não sou.
Pensando não pensar em ser.
Um sentimento vivo perambula noite adentro.
Brisa que envolve e dá sentido ao mundo de escarnio.
Desejo configurado em armadilha que me atrai.
Novamente sem motivo....
por um segundo, noção de vida sem amarras.
Ela perturba minha plácida existência,
um olhar , uma falsa impressão de amar.
Um desejo perdido em novos momentos diluídos.
Que denunciam o presente virando passado.

Na piscina, a bola intermedia...
que pedaço de mim mando, para quem?
Que entranhas me abandonam sem permissão
Rasgando o corpo em quadrantes pegajosos.

Vontade de crescer arvore.
Com movimento conduzido pelo vento,
esperando alguem passar pelo tempo.

Uma canga tremula com a brisa
Mostra an...seio de corpo esguio
Boiando na piscina em repouso sem perspectiva

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