23 junho, 2009

Esquizofrenia Coletiva

Desperdício se ocupar da realidade,
quando todos só se empenham em viver delírios crônicos cerebrais.

Quero minha mentira verdadeira....


[mlfb]

21 junho, 2009

Dúvida....

As pessoas suportam apenas viver o imaginário...
Porque nos ocupar com a realidade?

Talvez para não correr o risco de viver uma mentira...

[mlfb]

12 junho, 2009

Dia do Namoro

"Lá fora está chovendo...."

Depois de acordar com vestígios da procissão de Corpus Christi em São José do Barreiro....

"Mas assim mesmo vou correndo, só para ver o meu amor...."

....Um momento de tristeza

Levanto na esperança de tropeçar no meu presente...

Sou atropelado pelo passado recente de uma bebedeira desmedida, tentativa de esquecer o futuro esperado que nunca vem.

Dia dos Namorados podia ser mais ameno e chamar Dia do Namoro.

Porque a atitude de namorar prescinde de ser namorado consumado.

Traduz-se na apologia do beijo na candidata, um abraço na "prospect", fazer carinho no amor antigo, ou até trocar olhares.

Namoro de mentira,

Namoro de conveniência,

Namoro de casamento,

Namoro de insistência,

Namoro de competência,

Namoro de flerte,

Namoro de passagem,

Namoro de viagem,

Namoro de separação,

Namoro de brinquedo novo,

Até mesmo namoro por incompetência

Também devia ser comemorado o Dia do Amante Solitário,

Por ser genioso,

Por ser religioso,

Por ser perseverante,

Por lealdade a alguém infiel,

Por não querer contraponto,

Por altruísmo,

Por covardia,

Por não querer endereço de e-mail:

maria&joao@02metades.com.br

Por horror a comprometimento,

Por incapacidade de manter solidariedade conjugal,

Por intenção de preservar a espécie humana,

Por não saber que não terá outra chance,

Por menopausa social,

Até por opção...(uma leviana mentira com argumento consistente)

A chuva continua a conta-gotas, interminável e torturante.

Continuo imaginando:

"Ela vem toda molhada e despenteada...."

Estão abertas as inscrições:

Candidatas devem enviar e-mail com pretensão amorosa para:

namorando@sempre.com.vc

06 junho, 2009

Sensações Clandestinas (ECOfelicidade)

Embora reinvente as idéias a todo instante
Percebo um presença insistente arrolada no meu pensamento.
Ela emerge fulminante e compulsória, à minha revelia.
Eu fico sempre vulnerável ao primeiro sinal de desejo.

Os planos para futuro são escassos, no mundo real.
O afago sinestésico deixa marcas indeléveis na alma.
Carinhos e pupilas dilatadas nos condenam e revelam um affair quase virtual.

Num abraço onde sempre falta coragem para soltar.
Ficamos constrangedoramente emaranhados.
Na troca de olhares que denuncia a desconcertante surpresa do inviável, ser possível.

O compromisso de amor oficial dela, nos sufoca e intercepta o conluio visceral.
Ela não sabe ser borboleta, e continua larva rastejante.
Contida no casulo adormecido, com segurança habitual.

Hesitamos.
Escassez de coragem para romper a singularidade de existir,
alem do sabor de um beijo impregnado no córtex.
Mais que isso! Viabilizar o improvável.

Depois cada um segue inconteste seu(m) rumo, economizando felicidade:
Almejando uma vida comum sem direito a plenitude.
Somente flashes de encontros sorrateiros e fugazes.

[mlfb]