E' curioso como a proximidade dos lábios e o toque das línguas surtem efeitos psicológicos e físicos. No cérebro, as alteracoes podem ser observadas e ate' quantificadas: o gesto ativa, entre outras, as areas tegumentar ventral e o núcleo caudado, regiões ligadas ao prazer e recompensa, desencadeando verdadeiras tempestades neurais e deflagrando processos bioquímico que possibilitam a transmissão de informações tateis, olfativas - e muitas outras das quais sequer nos damos conta conscientemente.
Os beijos costumam aumentar a pulsacao sanguínea e a pressão arterial, as pupilas se dilatam e a capacidade de pensar racionalmente e' momentaneamente arrefecida, tornando a inibição mais tênue, suspendendo o juízo de valor em fracao de minutos.
"Talvez o superego (instancia psíquica proposta por Sigmund Freud, guardiã das normas e proibicoes que aprendemos e adotamos) seja solúvel em beijos..."
[Glaucia Leal - editorial www.mentecerebro.com.br num184]
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