11 abril, 2007

ESTIMULOGRAFIA - déjà-vu tecnológico

Tentei condensar minha viagem em 10 tópicos, para transmitir experiência e conhecimento, utilizando a linguagem textual, fotográfica e cinematográfica neste blog.

Eu diria que o resultado e' medíocre comparado com a sensação vivida.

Seria interessante ter disponível um serviço REPLICADOR DIGITAL DE VIVÊNCIA baseado em um pioneiro sistema de compressão digital dos estímulos no córtex cerebral, capturados durante uma serie de acontecimentos que gostaríamos de compartilhar com outras pessoas que ausentes durante aquela vivência.

Isto seria o equivalente a “filmar” de sequência de estímulos cerebrais : uma estimulografia sensorial.

Como fazer?

Capacete Capturador: um capacete que registra os estímulos capturados pelo cérebro do usuário em momentos críticos de uma viagem. (diferente do electroencefalograma que registra reação, este capacete registraria os sinais causadores da sensação)

Servidor de Sensações: um computador no centro de processamento, receberia estes dados e os comprimiria a uma taxa de 10:1, isto e', o processamento de vinte horas de experiência vivida, geraria duas horas de estímulos a serem compartilhados.

Capacete Transferidor: este capacete seria utilizado pelo usuário convidado a compartilhar da vivência. Durante o período de sono um detector selecionaria o momento mais adequado para transmitir os estímulos, que construiriam as próprias sensações do individuo receptor, de forma semelhante a um sonho acelerado.

Assim quando o viajante comentasse sua excursão com quem já' compartilhou o arquivo, haveria uma sensação muito mais intensa que o efeito provocado por uma foto ou vídeo, existiria uma espécie de déjà-vu por parte do interlocutor.

Mas enquanto a tecnologia nos limita, vamos utilizando o convencional blog...

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei a ideia... Seria maravilhoso poder duplicar sensacoes. So temos que ter cuidado em nao permitir que a tecnologia tome conta.
Entre deja-vu e tet-a-tet, eu fico com tet-a-tet, mesmo sem saber se eh assim que se escreve. Beijos, Re