Prefiro meu corpo contorcido em convulsão,
minha mente apavorada, boca retorcida,
pele em carne viva e alma excomungada,
à fantasia de imaginar:
Os caminhos e descaminhos das tuas entranhas,
percorridos por outras mãos,
Teus prazeres insuflados por outras bocas,
Tua alegria infiltrada por outro alguém,
Um esbaforir de felicidade clandestina sem mim.
Que medos profundos me açoitam,
Que olhares roubam o meu viver
Que preces alimentam a minha fé
Você sem eu…
E ainda nem amanheceu...