19 dezembro, 2018

STEM: poesia na Aprendizagem


Salvador Nogueira fala sobre STEM, entrevistando Jaci Cruz e Manoel Belem

17 novembro, 2018

HAIKAI tropicalizado

Respira,
aspira,
transpira,
inspira,
expira,
pira!
sem ira,
só 'nóia',
paranóia,
para que?
Piraque!
com o que?
sem porque!
sem razão,
sem ração,
sem nação,
sem noção,
imitação,
limitação,
sem ação,
porque não,
em vão,
no vão,
da vida,
retorcida,
perdida,
descabida,
desnutrida,
só de ida,
com partida,
compartida,
com você,
sem sentido,
só para frente,
fazendo mais gente,
num parapente,
sem paraquedas,
estatelado,
morto, mas ressuscitado
escravizado,
estrebuchado,
desarrumado,
eu rumo,
sem rima,
sem rumo,
sem rumores,
só amores,
com dores,
mais Dolores,
meus amores...

08 outubro, 2018

Percepções

O braço que agita o chicote,
hipnotiza o açoitado tão fortemente,
Que a vítima não percebe perigo quando uma cobra solitária parada,
à espreita, está pronta para dar o bote.
Rebote,
retorce,
repete,
repetiu,
réptil...

27 agosto, 2018

Vivendo sem querer

Uma tarde ao léu,
cheia de trabalho forçado.
Sem lenço, porem com documento.
Amarrado no vazio da padaria,
que preenche meu estômago
e alimenta minha mente,
com Sonhos e Carolinas.

03 junho, 2018

MORTE conVIDA

Procuro minha mãe no antigo corpo dela.
Mas sinto falta:
Da teimosia, que tanto me irritava,
Da religiosidade irracional.
Do chamar afetuoso do meu nome composto.

Forma dolorosa de perceber a irreversibilidade temporal.

Fica a lembrança forte do antigo habitante daquele corpo.
Que parece ter viajado e esquecido a carcaça para traz,
perambulando entre um cochilo e a próxima refeição.

Dormir e vegetar.
Dormir e a vida ejetar.
Ausencia com presença.
Morte com vida que insiste em continuar mesmo sem vontade.
Velório onde o defunto por vezes balbucia e fala sem sentido.

Durmo com esperança de que talvez amanhã
O aleatório conecte as antigas sinapses,
Ainda que seja apenas para lhe dizer:
Adeus

04 abril, 2018

reVir@Volt@ 10concertante

Desconcertante tentar se aconchegar com quem precisa apenas de um intérprete para seu próprio script de felicidade controlada. Resta apenas uma história fugaz, contada no happy hour da empresa...

19 fevereiro, 2018

Pós CARNAVAL 2018


Fantasia veste a pele, mas não sacia.
Carnaval continua com o Bloco da Interdição na rua.
Já tem fila de espera para o abadá de 2019.
Blocos das Hienas está em alta.
Mas o destaque é a Mocidade Dependente.
Ala dos Presidentes está com escassez de integrantes.
Perde até para Ala das Baianas, muito rodadas.

De repente uma incauta criança emerge dançando...literalmente…
Sem escola, vida, ou futuro.
Todos em cima do muro.

Nos homens afloram as mulheres enrustidas.
Já as mulheres calibram o sensor de Cantada-Assédio.
Na rua a cara do Brasil sai da toca.
Não dá mais tempo de maquiar,
Pois a vida tem pressa.

Uma voz extraviada, cantando com paixão.
Sem contaminação, nem coreografia.
Sem cenografia. Apenas a voz sem trejeitos ensaiados.
Braços retorcidos escondendo olhos fechados.
Uma oportunidade para verdade da essência
superar a mentira da aparência.

Ainda sobra pouco para liturgia da existência.
Esperamos indulgência na demência.
Adultos brincando de Banco Imobiliário em Brasília,
Enquanto as crianças brincam de “aviãozinho”.

A humanidade subjugada pelo pensamento, além da conta.
Todos escravos da mente. Parte mais preguiçosa do corpo.
Como podemos confiar num cérebro,
que qualquer mágico de 5a. categoria consegue enganar…?!?!?!?

Mas logo vem as eleições…
E tudo vai ser diferente, do mesmo jeito.
Sem jeito.

Folião contumaz brinca no Bloco dos Palhaços o ano todo...

28 janeiro, 2018

19 Industries The Blockchain Will Disrupt

Direitos autorais para escritores e poetas...

07 janeiro, 2018