A modelagem do mundo real está restrita e delimitada ao conhecimento ou a representação matemática disponível. A percepção entretanto transcende este instrumento.
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Fragmentos de textos interessantes de autores renomados e também de minha autoria, depositados aqui ao invés de entupir a caixa postal dos amigos.
17 março, 2009
08 março, 2009
Ausência ansiosa
Meu corpo transita sem minha presença por entre coisas e pessoas.
Sempre apressado, perseguindo no meu olhar a linha do horizonte, onde o amanhã já aconteceu.
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Sempre apressado, perseguindo no meu olhar a linha do horizonte, onde o amanhã já aconteceu.
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Reciclagem
Sempre reconstruo as habituais sinapses,
Repito a estampa da minha personalidade.
Preciso embaralhar novamente meus neurônios,
para criar um "NOVO EU",
reciclado a partir dos velhos e desgastados....
Reinvenção do individuo ecologicamente correta(o)??
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Repito a estampa da minha personalidade.
Preciso embaralhar novamente meus neurônios,
para criar um "NOVO EU",
reciclado a partir dos velhos e desgastados....
Reinvenção do individuo ecologicamente correta(o)??
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10encontros
Parece doida.
Dispersa, talvez atônita, e fugaz.
Se diz perdida, esquecida, até dismilinguida,
-não sei..... -sei lá o que.....
Depois emerge criando, desenhando e escrevendo
buscando freneticamente o "quem sou eu?"
Ainda tem medo de conquistar platéia e
insiste em promulgar desalento.
Num movimento lento.
Desvinculada, esquecida,
se encontrando com a vida:
artista,
revista,
à vista,
na pista,
turista,
futurista,
ansiosa,
manhosa,
mãe ousa,
ousada,
pousada,
do nada,
nadando,
nada sabendo,
entendendo,
se conhecendo,
sendo,
relida,
repelida,
repeteco,
no boteco,
sem eco,
repeteco,
tenho um treco....
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Dispersa, talvez atônita, e fugaz.
Se diz perdida, esquecida, até dismilinguida,
-não sei..... -sei lá o que.....
Depois emerge criando, desenhando e escrevendo
buscando freneticamente o "quem sou eu?"
Ainda tem medo de conquistar platéia e
insiste em promulgar desalento.
Num movimento lento.
Desvinculada, esquecida,
se encontrando com a vida:
artista,
revista,
à vista,
na pista,
turista,
futurista,
ansiosa,
manhosa,
mãe ousa,
ousada,
pousada,
do nada,
nadando,
nada sabendo,
entendendo,
se conhecendo,
sendo,
relida,
repelida,
repeteco,
no boteco,
sem eco,
repeteco,
tenho um treco....
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07 março, 2009
Olha o Sorvete !!!!!!
Pareço fora do meu corpo.
Poderia fugir para longe de mim?
Largar esta identidade que me sufoca e não deixa ser eu.
Procuro um supermercado de sensações...
Na prateleira tem “paixão avassaladora” e “amor de perdição”
Não consigo escolher,
Quero levar os dois, mas a validade já esta expirada.
Acreditando numa mentira temporária,
Com garantia de felicidade verdadeira.
Ao fim de tudo eu continuo preso a mim.
Sombria impossibilidade de abandono.
Minha mente sempre molestada pela realidade violenta.
A natureza não distingue o bem do mal.
Isto é uma missão para o pequeno disforme e arrogante:
homo sapiens !!!!
Que não tem discernimento, apenas conhecimento.
No lugar da lavoura um supermercado.
Substituiu o instinto por regras rígidas.
Equivoco sideral.
Uma pantomima monocromática,
Uma história degenerada, com gosto de cólera e cheiro de enxofre.
Um momento de descuido da natureza e prevalece o homem.
Essa enxurrada de sinapses desconcertantes me deixa louco.
Queria tatear o significado da vida sem ônus!!
Lucro Operacional, Operador Hermitiano adjunto, Governança Corporativa, Caçadores hiperbólicos, Bósons de Higgs, Seguro de responsabilidade Civil, IPVA, IPTU, IRPF, Radar, Assalto, Pedágio...
Estou cansado. Vou me “deletar”.
Neste quarto aprisiono minhas idéias, onde está você?
Na estrada o horizonte verde decanta as outras idéias suspensas.
Dentro do habitáculo com temperatura controlada,
me desloco velozmente no binômio espaço-tempo.
De onde vem tanta emoção?!?!
Saí em busca de um interlocutor
e acabo me contentando com um impostor.
A natureza não sabe que hoje é sábado.
Não tem sol de piscina.
Tenho que envelhecer sentado na sacada.
Desconstruindo caoticamente o pensamento cartesiano.
Agora o sol ameaça despontar, e cria uma falsa esperança de verão.
Parece que a vida não passa de um delicioso sorvete de palito, derretendo fora da geladeira.
Somente entre uma lambida e outra, podemos apreciar o sabor,
que se esvai no inexoravelmente com o degelo.
Não deixe seu sorvete pingar no chão!!!!!
Poderia fugir para longe de mim?
Largar esta identidade que me sufoca e não deixa ser eu.
Procuro um supermercado de sensações...
Na prateleira tem “paixão avassaladora” e “amor de perdição”
Não consigo escolher,
Quero levar os dois, mas a validade já esta expirada.
Acreditando numa mentira temporária,
Com garantia de felicidade verdadeira.
Ao fim de tudo eu continuo preso a mim.
Sombria impossibilidade de abandono.
Minha mente sempre molestada pela realidade violenta.
A natureza não distingue o bem do mal.
Isto é uma missão para o pequeno disforme e arrogante:
homo sapiens !!!!
Que não tem discernimento, apenas conhecimento.
No lugar da lavoura um supermercado.
Substituiu o instinto por regras rígidas.
Equivoco sideral.
Uma pantomima monocromática,
Uma história degenerada, com gosto de cólera e cheiro de enxofre.
Um momento de descuido da natureza e prevalece o homem.
Essa enxurrada de sinapses desconcertantes me deixa louco.
Queria tatear o significado da vida sem ônus!!
Lucro Operacional, Operador Hermitiano adjunto, Governança Corporativa, Caçadores hiperbólicos, Bósons de Higgs, Seguro de responsabilidade Civil, IPVA, IPTU, IRPF, Radar, Assalto, Pedágio...
Estou cansado. Vou me “deletar”.
Neste quarto aprisiono minhas idéias, onde está você?
Na estrada o horizonte verde decanta as outras idéias suspensas.
Dentro do habitáculo com temperatura controlada,
me desloco velozmente no binômio espaço-tempo.
De onde vem tanta emoção?!?!
Saí em busca de um interlocutor
e acabo me contentando com um impostor.
A natureza não sabe que hoje é sábado.
Não tem sol de piscina.
Tenho que envelhecer sentado na sacada.
Desconstruindo caoticamente o pensamento cartesiano.
Agora o sol ameaça despontar, e cria uma falsa esperança de verão.
Parece que a vida não passa de um delicioso sorvete de palito, derretendo fora da geladeira.
Somente entre uma lambida e outra, podemos apreciar o sabor,
que se esvai no inexoravelmente com o degelo.
Não deixe seu sorvete pingar no chão!!!!!
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