Cansada do primeiro marido, traidor e alcoólatra, a mulher desiludida se separa para casar com a promessa de total felicidade do novo pretendente, ao menos nos 4 primeiros anos.
Passado algum tempo, ele se mostra igual ou pior que o antigo companheiro.
A mulher, novamente traída, tira o sofá da sala, difama o segundo marido, ridiculariza seu vestir, menospreza sua fala, e o rotula de "troglodita semi-analfabeto".
Como ele não aceita separação antes do decurso de prazo, ela pede divórcio alegando que o atual marido usava as economias da família para comprar escondido mensalmente um exemplar da revista Playboy e fazer um "fézinha" no jogo do do bicho, que inexoravelmente levou a família a banca rota.
O juiz acata o procedimento legal e dá andamento ao ritual processual.
Divórcio homologado, é comemorado.
O que ela não contou é que vai voltar para o primeiro marido que acaba de sair de uma clinica de recuperação de alcoólatras e prometeu que não vai traí-la com QUALQUER uma...
Relatando a história, ela se vangloria que NUNCA fez terapia e conseguiu resolver TUDO sozinha....
Fragmentos de textos interessantes de autores renomados e também de minha autoria, depositados aqui ao invés de entupir a caixa postal dos amigos.
30 agosto, 2016
Niilismo* da madrugada
Em meio a noite,
Desperto aniquilado.
Leito frio.
Vazio.
Apenas o barulho essencial,
do humano animal.
Vagando no vazio, condenado em órbita solar
Preso com "sintos" de segurança à solitária existência.
Decodificando o passageiro ao lado,
que pensa sem querer, o que não quer pensar.
A sobrevivência nos camufla e protege.
A todos.
Sem carência.
Na crença,
Desavença.
Que cativando,
nos adestra, sem pressa.
(*) goo.gl/gC14CN
Desperto aniquilado.
Leito frio.
Vazio.
Apenas o barulho essencial,
do humano animal.
Vagando no vazio, condenado em órbita solar
Preso com "sintos" de segurança à solitária existência.
Decodificando o passageiro ao lado,
que pensa sem querer, o que não quer pensar.
A sobrevivência nos camufla e protege.
A todos.
Sem carência.
Na crença,
Desavença.
Que cativando,
nos adestra, sem pressa.
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18 agosto, 2016
Encontros Clandestinos II
um abraço,
um laço,
as bocas se entreolharam,
num só compasso,
que repasso,
sem cansaço.
tateando a realidade,
sem idade.
nos becos,
raspando até doer,
cheio de verdade informais.
inebriado de pura vontade,
que parecia adormecida.
Só eu e Clarice experimentando
- Plenitude, sem fulminação!
um torpor que me habita assustado,
na inquietude das falsas alegrias,
resgatando a paz,
fugaz.
Mais tarde, na saída do mercado,
um pedinte quase me usurpa a euforia inventada.
Passei sorrateiramente, disfarçado de sombra...
foi por um triz…
um laço,
as bocas se entreolharam,
num só compasso,
que repasso,
sem cansaço.
tateando a realidade,
sem idade.
nos becos,
raspando até doer,
cheio de verdade informais.
inebriado de pura vontade,
que parecia adormecida.
Só eu e Clarice experimentando
- Plenitude, sem fulminação!
um torpor que me habita assustado,
na inquietude das falsas alegrias,
resgatando a paz,
fugaz.
Mais tarde, na saída do mercado,
um pedinte quase me usurpa a euforia inventada.
Passei sorrateiramente, disfarçado de sombra...
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09 agosto, 2016
Apropriação indébita...Ufanismo de Ouro
A medalha de Rafaela é da Rafaela.
Somente dela e das poucas pessoas que acreditaram, apostaram nela.
São poucos. Sem a cor, o padrão de beleza ou interesse da moda, foi difícil virar gente.
Onde todos veem um olhar desafiador, eu só consigo enxergar olhar assustado, triste e acuado.
Esses entrevistadores pós-evento, além de não darem a minima para a Rafaela, são apenas caronistas do rastro da medalha da Rafaela.
O que fica desta medalha para todos?
Nem mesmo a pessoa mais abastada do mundo, pode comprar a sensação, e sentir o gosto, que esta menina está sentindo para o que resta da vida.
Parabéns! Rafaela !
Com admiração e sinceridade de quem apenas está sentado na poltrona, sem sair na foto... ᐧ
Sem ufanismo barato.
Nato.
Sem tato.
Estelionato.
Sem ufanismo barato.
Nato.
Sem tato.
Estelionato.
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