30 agosto, 2016

Niilismo* da madrugada

Em meio a noite,
Desperto aniquilado.
Leito frio.
Vazio.
Apenas o barulho essencial,
do humano animal.
Vagando no vazio,  condenado em órbita solar
Preso com "sintos" de segurança à solitária existência.
Decodificando o passageiro ao lado,
que pensa sem querer, o que não quer pensar.

A sobrevivência nos camufla e protege.
A todos.
Sem carência.

Na crença,
Desavença.
Que cativando,
nos adestra, sem pressa.


(*) goo.gl/gC14CN

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