um abraço,
um laço,
as bocas se entreolharam,
num só compasso,
que repasso,
sem cansaço.
tateando a realidade,
sem idade.
nos becos,
raspando até doer,
cheio de verdade informais.
inebriado de pura vontade,
que parecia adormecida.
Só eu e Clarice experimentando
- Plenitude, sem fulminação!
um torpor que me habita assustado,
na inquietude das falsas alegrias,
resgatando a paz,
fugaz.
Mais tarde, na saída do mercado,
um pedinte quase me usurpa a euforia inventada.
Passei sorrateiramente, disfarçado de sombra...
foi por um triz…
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