31 janeiro, 2011

Angústias Impensáveis

Chego às 15:00hs conforme combinado.
Aterriso na poltrona aconchegante.
Nem isso entorpece meu desamparo latente.
Vou falando sem parar,
sobre sentimentos cartesianos,
Imersos em tecido organicos.
A Personal-emotional Trainer sugere alongamento,
para mente sem alento.
Aquecimento.
Esquecimento.
- um, dois e tres!!
aumentar massa de vínculos!
- um, dois e tres!!
reduzir as gorduras de ansiedade!
- um, dois e tres!!
tudo dilacerado nas ruínas do meu ser.
16:00hs paramos e continuo raquítico,
com coração paralítico.

29 janeiro, 2011

Nuances

Na cama alegria.
No cotidiano alergia.
Nas crenças dicotomia.
Vida que ia.
Busca que tudo esvazia.

Cansei

Cansei da tua labilidade,
Descabida na melhor idade.
Cansei dos teus caprichos,
Agora prefiro bichos.
Cansei dos teus problemas,
Fico livre com algemas.
Cansei da descrença em nossa crença.
Cansei.
Combalido, amei.
Me dei...
Tambem te cansei.

(Bem X Mal) me quer

Um abismo nos separa:
Ora descompromisso.
Ora seu não querer,
Ora sede de viver,
Ora outrem,
Ora ninguem,
Ora falta de vintem,
Ora isso,
Ora aquilo,
Iô-Iô emocional,
na vertiginosa cratera abissal.
Sobe e desce.
Entra e sai.
Nunca anoitece,
E tambem não amanhece.

Mudança

Ninguem separa o que não está adjacente.
Só mudamos para um lugar diferente,
aquilo que fica do mesmo jeito:
longe da gente...

(Rela X Separa) ação

Durante a relação:
quanto tem de verdadeiro na mentira contada.
Na separação:
quanto de mentira tem na razão apresentada.

14 janeiro, 2011

Vida 100 rrrrisco

Desaba terra.
Natureza em guerra.
Homem se ferra.
Diluído em desespero
Resta lama,
e talvez 5 minutos de fama,
No jornal ou notícia na TV,
Fala contigo sem te ver.
Eu?
Continuo alienado, parado.
Catárticamente parado.
Descontaminado.
Vida sem desabamento,
Sem alento,
Sem estória, nem tragédia.
Uma vida sem memória.
Inodora, incolor.
Vazia de sabor.

13 janeiro, 2011

Zeitgeist Moving Forward



Estréia dia 20 de janeiro 2011. (divulgue!!)

01 janeiro, 2011

Andarilho eXistencial

Tantos caminhos, e trilhei este aqui.
Esburacado e tortuoso, porem reto.
As margens sempre cercadas,
nos faz desejar o proibido espaço alheio.
Não pela beleza percebida,
mas pela impressão de intangível.
Um sopro magnífico esfria minha fronte.
Traz poeira e não me importuna.
É como passear parado,
sem esforço, permear dimensões,
caminhando no tempo.
Quero ter uma falsa sensação de vida.
Ser verdadeiro cansa.
Enfadonha os transeuntes...
Acabou meu tempo.
Chegou sua vez de jogar.
De novo começa.
Daqui a pouco termina.