26 setembro, 2006

Last Day

Dia de trabalho!
Coloco terno e gravata e lá vamos para uma reunião na DSC Logistics. Como o assunto é confidencial, quero apenas registrar o excelente resultado do primeiro contato.
Almoço no aeroporto and get back home !!!

Pela primeira vez tive uma companheira de poltrona que me manteve acordado. Conversamos durante toda a viagem, e a Srta. Fernanda fez a viagem parecer um passeio no quarteirão...

Espero com este relato, inspirar outras pessoas a viajar de forma barata, lúdica, divertida e cultural, isentos daquela besteira de fazer compras para encher o maleiro, sem tirar fotos para fazer inveja aos amigos, sem ter que fazer turismo pasteurizado, caro e básico para poder dizer no trabalho que esteve aqui e acolá como um semblante de cosmopolita “fake”.

Viajar é preciso, viver não é preciso.

Clique aqui para ver um Roteiro detalhado com mapa & photos da viagem.

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25 setembro, 2006

FermiLAB

Finalmente o tão esperado Fermilab, depois de 1,5 hora de trânsito no contrafluxo, para andar 30 milhas. Imagine se fosse na direção do fluxo!!
O prédio principal, Wilson Hall, como tudo nos USA, está fechado para visitas por motivo de segurança. Mas um pouco de normas brasileiras de segurança e lá estou eu visitando a ala destinada aos VIP Visitors com direito a uma scort women.
Este é o segundo maior acelerador de partículas pesadas (prótons) do mundo, alcançando uma energia no centro de massa de 2Tev (2.000.000.000.000eV).
Perde apenas para o CERN, que conseguirá 14Tev em 2007.
A finalidade de um acelerador, não é só divertimento (Autorama de gente grande), mas tambem é um instrumento sério para estudar o estrutura da matéria na origem do universo, isto é, quanto mais energia, mais nos aproximamos das condições do momento de origem do universo.
Aplicações em terapia radiológica tambem estão sendo exploradas pelos médicos.
Visite o site: >>> www.fnal.gov

Obrigado ao Prof Sergio e Prof Mercadante, pesquisadores do IFT-Unesp, pela tour ao laboratório, e principalmente pela visita sorrateira ao proibido Centro de Controle de Colisões do Detector D-zero.

À tarde, mais transito até a HTC store, e finalmente a HTC TyTN nas mãos !!!

Jantar no Sorrento com desconto, e fico acordado até às 3:00a.m. na madrugarda fazendo a TyTN mostrar suas habilidades na cama.

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24 setembro, 2006

Albuquerque(NM) >>Chicago(IL)

Tive uma demonstração ostensiva do que significa trabalhar na america....
Acordamos às 5:00a.m. e saímos em direção ao aeroporto em Albuquerque, onde a segurança já estava em alerta laranja!! (Para nós brasileiros isto significa que a segurança oficial é feita por alguém que não tem nada a ver com isso, um laranja!!)
No toothpaste, no liquids e no gel!! Bradava o funcionário da segurança.
Acho que até esperma no testículo, é liquido suspeito para aqueles neuróticos.
Surpresa!! Albuquerque-Chicago não era vôo direto, além da escala em Denver(CO) tinha troca de aeronave em Dallas-Fortworth(TX).
Obrigado pela hospitalidade do Bertelli & Kreka.

Finalmente , após quase sete horas de viagem, chego ao Hotel EconoLodge em Chicago. Três quadras do hotel, o Sorrento Italian Restaurant do Sam e com uma divertidíssima garçonete alemã, Verlust Her Daniela. Foi um jantar delicioso (Salmone Atlantic, Merlot e de sobremesa uma Tartuga Affogata).[mlfb]

23 setembro, 2006

Santa Fé(NM)

Dia de turista: Downtown a pé, Canyon Rd., Feira de livros no Laboratório de Antropologia (comprei um livro sobre Astrologia por $1,00 !!) , almoço no Castros Restaurant (mexicano) e Shoping Center Plaza Santa Fé.
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22 setembro, 2006

Mesa Verde (CO) >> Santa Fé(NM)

Amanheceu chovendo e parecia que a viagem para Mesa Verde havia capitulado.
No meio do caminho muita neve e pista escorregadia. No início da visita, uma exposição sobre as crenças dos ancestrais indígenas e o tempo começa a mudar reformatando tudo.
Nossa guia-ranger era uma antropóloga especializada em cultura indígena e pode colocar questões muito interessantes para nosso aprendizado e reflexão.
Na estrada de volta, ouvindo Led Zeppelin e Deep Purple, um policial nos parou por estar 10mph acima da velocidade permitida, mas ele deu apenas um “warning”.
De volta a Santa Fé, jantamos um excelente risoto na casa do Bertelli.
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21 setembro, 2006

Los Alamos(NM) >> MesaVerde(CO)

Acordo cedo e faço alguns telefonemas antes de nossa saída para o Laboratório Nacional de Los Alamos.
O caminho mostra porque este lugar foi escolhido para construção de artefatos nucleares: fica no centro do país, protegido ao norte pelos penhascos e com ampla visão para os canyons para acesso.
O nível de segurança é brutal, e provavelmente eu fui um dos últimos civis a visitar a TA36 e as áreas de circulação restrita, pois a partir da próxima semana, somente civis americanos com autorização da administração.
Visitamos o museu de Los Alamos e tive uma aula sobre explosão nuclear por fissão e fusão. No caso da fusão, não ficou muito claro como se prepara o pellet de hidrogênio.
Mantenha abaixo e la vamos nós para Mesa Verde.
A sensação de não ter que dirigir, consultar mapa e não ter tempo para chegar, é muito boa!!! Meu único esforço foi conversar, dormir, conversar e ouvir um pouco de “The Beatles”... A conversa acaba sempre sendo a mesma: casamento, filhos, mulheres, trabalho, dinheiro, tristezas e alegrias...
De repente a segunda aula do dia: aprendi sobre historia sobre o Iraque (sunitas e Xiitas) e Irã (Chiitas).
Jantamos uma tilápia e passamos o resto da noite bebendo vinho (Bolla/ Merlot 2001)
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20 setembro, 2006

Flagstaff(AZ)>>Albuquerque(NM)

Wake up call at 05:00 a.m. e um típico breakfast com maple e sucrilhos. (Parece cena de comercial Americano rodado em cenário de cabana de safari com intuito de emprestar autenticidadae ao documentário do Discovery).
Dirigir de volta é um pouco tedioso e nostalgico.
Mas temos 500 milhas pela frente e um dia ensolarado para amenizar o trajeto.
Flagstaff @ 07:36
Abuquerque @ 12:20
Depois de 15 minutos tentando abastecer o carro num posto de combustível perto da área de devolução dos carrros, quase explodi com uma mexicana batráquia no caixa, que gostaria de me fazer sentir na pele como os hispanos sofrem...

Agora depois de ficar azarando a Iliana da Fiesta Market estou aqui sentado no saguão do aeroporto, aguardando por meu amigo Bertelli.
Será um exercício de paciência por no mínimo duas horas e meia.
Penso que agora vai começar a parte mais divertida da viagem...

Surpresa logo no estacionamento um conversível amarelo para nosso trajeto de Albuquerque à Santa Fé.
Faltou espaço para as minhas pernas e para a mochila, mas fomos compensados pela sensação de “Easy Rider”.
A casa do Bertelli é estilo “Adobe”, muito muito espaçosa e aconchegante, e tem quarto com escritório (computador!!!!!!!!!!!) só para meu uso. (tratamento Premier)
Antes do jantar um Skype conference e leitura de e-mails...
Jantamos um strogonoff de frango, feito pela Kreka e muito vinho.
A conversa foi um rápido update de nossas vidas, com muito flash back, mesmo assim fui dormir tarde pois não resisto ao acesso à Internet.
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19 setembro, 2006

Flagstaff(AZ) >> Grand Canyon(AZ)

Logo cedo recebo uma ligação do lado negro da força (dá-lhe Ioda!!)

O físico e cientista ressuscita diante da Cratera em Meteor Crater com cerca de 1,5 Km de diâmetro fica tentando aceitar, sem contestação, que foi um meteoro e não uma ebulição da crosta terrestre (minha teoria).
O ingresso dá direito a um sandwich no Subway (No meu ponto de vista isto foi um arranjo da concorrência de um parque temático qualquer nas redondezas!!!)
Volto pela I-40 novamente com toda convicção do mundo para conhecer o circuito Rota 66 na cidade de Willams, onde a velocidade permitida é de 15 mph . Muito interessante , uma ou duas fotos e vamos retornar à US-64 em direção ao Grand Canyon.

Mais uma centena de milhas e de repente uma porção de orientais com mini-micro-pico câmeras na mão disputando espaço com os aglomerados gordurosos e atletas de tracking de todo mundo. Uma fauna humana tão diversificada que quae chega a ofuscar a beleza do Canyon fustigado pelos flashs e comentários impróprios.
Caio na armadilha do meu cacoete do mínimo esforço financeiro e pulo a bordo de uma excursão (free) de ônibus pela Heremit Trail. Cheguei a cochilar no caminho de ida.
A volta não foi muito mais animado, mas uma senhora puxou conversa e levou embora o tédio, que a intensa voz do motorista amplificada pelo equipamento sonoro, insistia em ignorar. (Trilha é para ser feita a pé....)
A seguir uma pequena trilha feita a pé, apenas para provar que mesmo aos 50 “e um” ainda dou para o gasto.
Num pequeno rompante mercadológico, apenas a título de afirmação fui observar o Canyon da extremidade de uma pedra que atrevidamente pendula com destaque na vista Mather Point. Fiquei com medo, mas fiz cara de destemido e sorridente, para a japonesa que me fotografou.
Novamente o cientista adormecido passa horas tentando observar as informações e teorias a respeito das eras geológicas e suas evidencias no Canyon. Cheguei a ensaiar adquirir um pôster elucidativo, mas reagi a tempo e apenas comprei uma camiseta T-shirt, daquelas que você veste no Brasil para se mostrar viajado!!!.
De carro novamente, eu permeio pelos alojamentos e fico muito bem impressionado, pois atrás do consumismo, existe gente séria andando de mula e fazendo programa de índio !!!!

180 milhas para voltar ao hotelzico “Flagstaff SleepInn”.
Acho que a tradução é: Aqui você já dormiu no ponto!!
Com todo bom conservador lá vou eu jantar novamente no Olive Garden, com direito a conversa com o gerente cujo chefe é um brasileiro e o melhor amigo de infância também.
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18 setembro, 2006

Albuquerque(NM) >>Flagstaff(AZ)

3 horas de estrada (sem buraco e sem polícia) e aparece Petrified Forest com o Painted Desert. Faço um desvio, uma doação compulsória de $15 e tenho permissão para me deleitar com as pedras e o deserto em 10 diferentes mirantes.
A cada um, além da beleza extraordinária da natureza petrificada, posso perceber a incontesti existencia de batráquios internacionais...
Pinta um clima de irritação, mas as fotos me dispensam de pensar.
Uma hora e meia depois retorno para a US40 (paralela à Rota 66) e estou a 110mph. (180Km/h - num retão desolado o Saturn vôou baixo...)

Milhas adiante o primeiro imprevisto; pois desvio para Meteor Crater e chego fora do horário de visitação. Penso em voltar 30 milhas amanhã antes de seguir viagem para o Grand Canyon.

Jantar delicioso no Olive Garden em Flagstaff: Camarão ao Fettucini acompanhado de um Principato Rosato me fizeram esquecer a dieta. O ´grand finale´ aconteceu com um creme de Tiramissu...Buon Appetito...

Não acredito que consegui uma indicação positiva, frente as inumeras negativas da concierge Isis, e lá vou eu para a cama King Size, capaz de abrigar todo meu sarcasmo e ainda sobra lugar para eu descansar o corpo.

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Chicago (IL) >> Albuquerque (NM)

Logo na Imigração, eu já tive que exercitar minha humildade, pois ainda estava grampeado no meu passaporte o canhoto de saída do formulário I-94. Me fiz de besta e não dei margem para que a ira americana contra os mouros despencasse na minha pessoa.

Passo pela imigração e novamente outro funcionário autoritário da alfândega deseja que eu esclareça porque estou visitando meu amigo no Novo Mexico, ao invés de visitar um inimigo em outro país !?!?!

Por fim um pouco da sociedade americana desponta aos meus olhos:
uma manada de obesos carregando muita transgordura sob a pele e digitando freneticamente nos dispositivos móveis fabricados na China, como se o mundo fosse acabar em 30 minutos.
O mundo virtual se sobrepondo ao insuportável mudo real...
Saco $100 na ATM e utililzo apenas $6.

Eu não lembrava mais do aeroporto de Albuquerque, nem do Kokopelly (amuleto indígena com a flauta mágica da fertilidade) - é bom passar longe!!!
10 minutos e já me defronto com uma batráquia que não viu, não conhece e não sabe, mas pergunta com a maior falsidade do mundo: "Can I help you, Sir?...
Carro e mapa na mão, era tudo que eu queria no país do dinheiro de plástico...
Lá vou eu rumo ao Grand Canyon.

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17 setembro, 2006

São Paulo >> Chicago (IL)

A despedida da prole foi via telefone.
Minha amiga Adri me levou até o Aeroporto de Congonhas e me emprestou uma máquina fotografica, sem manual! (ela pensa que eu sou tão bom quanto ela nestes assuntos de tecnologia)
Quase perdi o translado e o trânsito estava tão intenso que o motorista optou pela via Dutra.
No Aeroporto de Guarulhos, a minha amiga Gi fez uma surpresa afetivamente (in)esperada...
Tambem encontrei o consultor da Siemens para assuntos de TV móvel.
Compro um catálogo de presente para meus futuros interlocutores nos USA.
No avião, outra surpresa: 34A para mim e 34B para uma senhora muito mal humorada e armada com muito tique nervoso, que além de permanecer muda durante toda viagem, derrubou café, suco e antipatia na minha calça.

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